31 março 2006

Também quero!

30 março 2006

Cuidado meninas quando sairem à rua à noite

29 março 2006

Agora é tudo às claras

José Carlos Malato acaba de oferecer uma cunha a uma concorrente em horário nobre.
Malato: "Mas gosta mais de rádio, não é?
Concorrente: "É!"
Malato: "Então quando acabar o curso venha ter comigo para ver o que se pode arranjar!"

Isto antes era diferente, as cunhas não eram assim, sem mais nem menos...

Ou a resposta está na pulseira

Notícia de última hora

Soube, de fonte segura, que Pedro Santana Lopes e Francisco Louçã andaram na mesma escola secundária, até mesmo na mesma turma.
A Escola Secundária Padre António Vieira, ali para os lados da Avenida do Brasil, foi a segunda casa destas duas caras larocas da nossa praça política.
Francisco Louçã era conhecido como o nerd, enquanto Pedro Santana Lopes, adivinhe-se lá, era o playboy lá do sítio.
Imagino as discussões para disputar os votos dos colegas na altura de eleger o delegado de turma. Santana Lopes conseguia, com um piscar de olhos, literalmente, os votos das raparigas. Sempre a suspirar por aquele corpo musculado e aquele charme de meter qualquer um na algibeira das calças.
Por outro lado, o nerd conseguia os votos dos graxistas, marrões e da única rapariga. Nerd também.

Agora pergunta-se, como é que duas pessoas educadas na mesma instituição, com o mesmo tipo de actividades lúdicas, pelo menos as curriculares, com os mesmos professores, estão em posições tão opostas, principalmente quando sentados na Assembleia da República?!...
A única explicação está nos genes...

Actualmente e aparentemente, Louçã caiu em si e deixou o seu ar nerd para adoptar um ar mais intelectual. Talvez, quem sabe, para prender as atenções dos intelectuais e pseudo-intelectuais sem levantar qualquer suspeita.
Já Santana Lopes, continua sempre fiel a si mesmo. Uma vez nascido playboy, playboy toda a vida!
Por acaso, já não se ouve falar desse senhor há algum tempo, mas a verdade se diga. Não há uma única vez que passe ali, entre as Amoreiras e o Marquês, que não me lembre dele.

28 março 2006

Bem, bem!

24 março 2006

Congresso da Maçonaria amanhã

Ui, ui, sim senhor!
Os maçons querem mostrar aos "profanos" os valores universais da Maçonaria. Entenda-se "profanos" do sexo masculino. Isto porque o Grão Mestre da Loja Nacional Portuguesa, Álvaro Carva, entende que "as mulheres não têm nada que andar de avental (apenas na cozinha, digo eu e pensa ele), nem de andar de espada". Portanto, o Grão Mestre tem o seu quê de machismo. Toda a gente sabe que há lojas maçónicas femininas e até mistas. Também toda a gente sabe que há grande rivalidade entre elas.

O congresso é este sábado, na Universiddae Independente. Mas será mesmo independente?
E as mulheres maçons, vulgas "irmãs", vão ser proibidas de entrar?
E as mulheres "profanas", vão ficar à porta?

É caso para dizer: "Cuidado Casimiro, cuidado com as imitações!"

21 março 2006

Mais vale prevenir...




















O ressonar apesar de ser comum, fonte de
brincadeiras e aceite como normal na
população em geral, é de facto uma
perturbação que não deve ser ignorada.
Cerca de 30% dos adultos ressonam
e embora para a maior parte deles isto
não signifique um problema sério,
estima-se que em 5% dos
casos o ressonar está
associado a uma doença:
a apneia de sono. Embora
o ressonar ocorra nos dois
sexos é quase duas vezes
mais comum no homem do
que na muiher
Algumas pessoas ressonam todas as noites
e durante toda a noite enquanto que
outras só ressonam, por exemplo,
quando dormem de costas, estão
constipadas ou tomam determinada
medicação, mas independentemente das
raízes, não há dúvida de que é um
incómodo para as pessoas que com eles
convivem...
Poderíamos pois dizer que o ressonar não só
perturba o parceiro, como também pode
perturhar o sono do ressonador, sem que
ele tenha disso consciencia.

19 março 2006

Filósofo português, pensador sem fronteiras. Tu, ó Fernando Gil!

1937-2006

"(...) saberemos encontrar as boas respostas se decidirmos resistir colectivamente, por todos os meios ao nosso alcance, nisso investindo a nossa imaginação, a nossa inteligência e saber, e o nosso tempo, distinguindo o que é importante do que o não é (...), fazendo as alianças que é preciso e possível fazer em cada momento – por exemplo, no plano internacional, com países árabes não integristas ainda que autoritários. Partilhando o esforço dos Estados que se batem contra o terrorismo e nos defendem, mesmo quando dirigidos por políticos com a estupidez escrita na cara. E empenhando-nos inteiramente na refundação da democracia. Só assim nos reforçaremos. E só a partir de posições de força nos será dado encarar o futuro com menos apreensão."

Fernando Gil, "Acento"

18 março 2006

Laranjas / Lagartos




O Pavilhão Atlântico está ao rubro. Congresso do PSD de um lado, Asembleia Geral do Sporting do outro.
Quem vai ganhar? Daqui... prognósticos só no fim do jogo!

Entretanto, espera-se que as laranjas não fiquem estragadas. Ou sejam comidas pelos lagartos do lado! Ou serão leões? Conforme a caçada...

14 março 2006

Grande lema:

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE.

08 março 2006

Artur Gonçalves, és o maior!





06 março 2006

Lá vamos nós de ter de levar com ele outra vez. A ele e ao seu cabelinho à foda-se!

Trevas

Eu tive um sonho que não era em todo um sonho
O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas
Vagueavam escuras pelo espaço eterno,
Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra
Girava cega e negrejante no ar sem lua;
Veio e foi-se a manhã - Veio e não trouxe o dia;
E os homens esqueceram as paixões, no horror
Dessa desolação; e os corações esfriaram
Numa prece egoísta que implorava luz:
E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,
Os palácios dos reis coroados, as cabanas,
As moradas, enfim, do genero que fosse,
Em chamas davam luz; As cidades consumiam-se
E os homens juntavam-se junto às casas ígneas
Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;
Felizes enquanto residiam bem à vista
Dos vulcões e de sua tocha montanhosa;
Expectativa apavorada era a do mundo;
Queimavam-se as florestas - mas de hora em hora
Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos
Findavam num estrondo - e tudo era negror.
À luz desesperante a fronte dos humanos
Tinha um aspecto não terreno, se espasmódicos
Neles batiam os clarões; alguns, por terra,
Escondiam chorando os olhos; apoiavam
Outros o queixo às mãos fechadas, e sorriam;
Muitos corriam para cá e para lá,
Alimentando a pira, e a vista levantavam
Com doida inquietação para o trevoso céu,
A mortalha de um mundo extinto; e então de novo
Com maldições olhavam para a poeira, e uivavam,
Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos
E cheias de terror voejavam junto ao solo,
Batendo asas inúteis; as mais rudes feras
Chagavam mansas e a tremer; rojavam víboras,
E entrelaçavam-se por entre a multidão,
Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.
E fartava-se a Guerra que cessara um tempo,
E qualquer refeição comprava-se com sangue;
E cada um sentava-se isolado e torvo,
Empanturrando-se no escuro; o amor findara;
A terra era uma idéia só - e era a de morte
Imediata e inglória; e se cevava o mal
Da fome em todas as entranhas; e morriam
Os homens, insepultos sua carne e ossos;
Os magros pelos magros eram devorados,
Os cães salteavam seus donos, exceto um,
Que se mantinha fiel a um corpo, e conservava
Em guarda as bestas e aves e famintos homens,
Até a fome os levar, ou os que caíam mortos
Atraírem seus dentes; ele não comia,
Mas com um gemido comovente e longo, e um grito
Rápido e desolado, e relambendo a mão
Que já não o agradava em paga - ele morreu.
Finou-se a multidão de fome, aos poucos; dois,
Dois inimigos que vieram a encontrar-se
Junto às brasas agonizantes de um altar
Onde se haviam empilhado coisas santas
Para um uso profano; eles a resolveram
E trêmulos rasparam, com as mãos esqueléticas,
As débeis cinzas, e com um débil assoprar
E para viver um nada, ergueram uma chama
Que não passava de arremedo; então alçaram
Os olhos quando ela se fez mais viva, e espiaram
O rosto um do outro - ao ver gritaram e morreram
- Morreram de sua própria e mútua hediondez,
- Sem um reconhecer o outro em cuja fronte
Grafara o nome "Diabo". O mundo se esvaziara,
O populoso e forte era uma informe massa,
Sem estações nem árvore, erva, homem, vida,
Massa informe de morte - um caos de argila dura.
Pararam lagos, rios, oceanos: nada
Mexia em suas profundezas silenciosas;
Sem marujos, no mar as naus apodreciam,
Caindo os mastros aos pedaços; e, ao caírem,
Dormiam nos abismos sem fazer mareta,
mortas as ondas, e as marés na sepultura,
Que já findara sua lua senhoril.
Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens
Tiveram fim; a escuridão não precisava
De seu auxílio - as trevas eram o Universo.

Lord Byron

05 março 2006

Carinho e ternura num bar do Bairro

José Bettencourt Canas Mendes era o nome dele. Era e é. Aquele senhor de barba branca que almejava um pouco de atenção.
Foi uma surpresa o seu talento para pintar. "Eu pinto almas", dizia ele. Pintou a minha!
Com uma emoção indescritível, tanto estampada no rosto dele como no meu, mal me consegui conter. Era contagiante o sentimento de fraternidade... parecia que o mundo era aquilo.
Mas não é! Nunca é. É sempre um pouco mais amargo, antes do optimismo quase imposto, e que idealiza qualquer momento.
Palavras que enchem o espírito brotaram da boca do doce Canas Mendes.
Pela noite de ontem, obrigada!

04 março 2006

Uma página em branco e do avesso


Uma página em branco, do avesso, de baixo para cima, de trás para frente, indiferente. Começo do início e fim terminal. O esboço em carvão de um corpo de mulher, deitada em meio a lençóis alvos, escondida na brancura do papel, fugindo em linhas negras, esfumaçadas e perigosas, esboçada. Vestígios de um sonho dobrado que a corta ao meio sem piedade. Rindo à toa, o sonho afiado se perde nos descaminhos da imagem refletida pela indubitável transparência. O sonho é uma navalha a decapitar o real. Uma vez de um lado não se pode escolher o outro, quando no outro, o outro, será apenas (des)memória. A cor amarela é a cor do passado, registra o que já não é. A mulher, outra em outra, e o papel, suporte desleal, ainda estão ali, tão unidos e tão (des)iguais. O papel contém duas verdades em duas mentiras, ou vice-versa. O destino é sempre um jogo de sorte, talvez, de azar. A brancura do papel novo encerra em si o desespero futuro: a amarelidão do papel velho, guardado, esquecido. O novo é que está no velho e a recíproca é verdadeira. O desenhista já nem desenha, sequer existe. Só, a mulher não envelheceu. Dorian Gray a reclamar a juventude em espasmos de vida imitando a arte. A mulher é a obra de arte; o papel, o suporte; o artista, o criador. Óbvio, assim parece; erudição, se refletido.Pense no espasmo, no criador.Mistério a penetrar todas as vidas, todas. Dos três, apenas o artista não morreu, perpetuado em sua mulher no papel amarelado, abandonada no fundo de um jacarandá a desdenhar, inconscientemente, do interesse alheio. Eu, jamais envelhecerei! Será que ela pensa? Um depósito empoeirado e um tesouro assinado por mãos artífices, criadoras da mais bela das obras. À noite, quem sabe, ela ou dance ou se debruce na janela a espiar o mundo lá fora. Romance! O papel e sua ‘double face’: vida e morte. A mulher no verso, ou no anverso?, gerada em fluxos de pensamentos delicados, espontâneos, sábios, filosóficos e criativos, guiando mãos ultra-sensíveis. Uma valsa vienense e um sonho partido ao meio como o centro dos corpos pelos dois gumes da vida. O fio da navalha e a dor do dedo cortado na borda do papel. De um lado, a marca, do outro, nada. Transparência afetiva que a todos revela: lembrança. À meia-noite, desfaz-se o encanto e à fantasia a realidade.

Jorge Amaral

03 março 2006

Amar!










Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca

01 março 2006

Grande dia de sol!

Quando Deus criou Adão e Eva disse aos dois…

-SÓ TENHO 2 PRESENTES PARA VOS DÁR:
UM É A ARTE DE FAZER XIXI EM PÉ!
Interrompeu Adão:
Eu! Eu! Eu! Eu quero…
Por favor Senhor, por favor… Siiiim?!?
Facilitar-me-ia a vida, Deus!
Eva concordou e disse:
- Essas coisas não têm importância para mim!
Então, Deus presenteou Adão…

Adão saltava e gritava de alegria, corria pelo Jardim do Éden e fazia
Xixi em todas as árvores e plantas, corria pela praia e fazia desenhos
na areia com o xixi…
Enquanto Deus e Eva contemplavam o homem, louco de felicidade,
perguntou Eva a Deus…
- E… qual é o outro presente?
Deus respondeu:
-O cérebro, Eva, o cérebro…!

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