29 agosto 2005

Uma pausa com KIT KAT

Frutalhada, deixo-vos por uns tempos, que é como quem diz 3 dias.
Não é que a vocês vá fazer muita diferença, mas este blog vai ficar uma SECA!
Por isso, aproveita este tempo, caro(a)________ (aqui pões o teu nome), para fazer uma verdadeira reflexão acerca do sentido da tua vida.
E já sabes, faz uma pausa com KIT KAT.

A chave ou o dinheiro?

Uma das melhores coisas, é quando se faz luz dentro de nós, e finalmente percebemos o que nos estavam a tentar dizer há muito tempo. Mas, às vezes, torna-se difícil abrir os olhos após longo tempo de escuridão.
Uma das piores, é quando percebemos que o circulo se fecha. Aí, ou tentamos fugir, ou enfrentamos a fera.
Mas o terrífico acontece, quando, para enfrentarmos a fera, temos que abrir os olhos a todo o custo.

24 agosto 2005

Olhó passarinho!



Mais uma vez o Sporting mostra que está em forma. Está sim senhor!
E porque é que só o Scolari e o Peseiro acham que o Ricardo é o melhor guarda-redes nacional?
É por lhes dar franguinhos à borla, é?

22 agosto 2005

O circo chegou



Esta é a cara de cada português perante qualquer situação que se viva presentemente no país.

Se já houvesse computadores...

...aposto que tinha feito copy - paste!
Encontrado manuscrito de Einstein em universidade holandesa



O Einstein escrevia à mão? Não era à máquina? Daquelas modernas que faziam PLIMM.
E alguém entendia da letra dele? Que sorte! Há muitos que têm os seus exames anulados porque o senhor professor não entende a letra do estudioso aluno. É injusto!
Será que o manuscrito encontrado foi deixado na universidade só para enganar?
Mistério...

Alguém alinha?



Maracuja + Vodka + PARTY
Se alguém alinhar só na party, já é alguma coisa!!

21 agosto 2005

Correcção ao post: A Papaia safou-se!

Pois é, há uma correcção a fazer nesse post. O tão agradável local a que nos deslocámos nessa noite não era o Havana, mas sim o Havaii.
O erro foi detectado, porque voltei ao local do crime com a Romã e a Dançarina com ar exótico (não confundir com dançarina exótica).
No Havana nem entrámos, o local privilegiadamente escolhido foi o HAVAII.

19 agosto 2005

Isto está na penúria!

Cada vez que venho ao blog, deparo-me com uma ausência de novidades inexplicável.
Muito bem, já percebi que vocês, honradas frutas, não escrevem para os meus fabulásticos textos sobressairem sem mácula. Mas a verdade, é que isto anda tenebroso.
Arrisco a dizer: Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Se não furar, novas atitudes serão tomadas.
Sem mais nada a declarar, pacientemente:
Maracujá, já, já, já... (é o eco!)

17 agosto 2005

Quando a cabeça não tem juízo...

... o corpo é que paga!

É o fungágá...

... fungágá da bicharada!

13 agosto 2005

Família feliz



Vou contar-vos a história desta mirabolante família.
Era uma vez um casal que queria ter filhos, mas não conseguia devido ao efeito estufa do nosso planeta. Um dia, leram no horóscopo que haveriam de gerar um ser, pois todos os espermatozóides são bons. E assim foi. O menino Pedrinho, saudavel e já muito espertinho é a alegria do vôvô Zé e da vóvó Nela, que lhe dá o leitinho todos os dias.
O papá Portas exibe o seu rebento a todos, mas ninguém acredita que é dele.
À medida que o Pedrinho vai crescendo vai mostrando os seus dotes de oratória, principalmente na escola (e se a memória não me falha, era ali o colégio dos Maristas). Na disciplina de Obras Públicas, deu um grande baile a explicar o grandioso projecto de um túnel. Era tão soberbo, que logo foi aplicado no centro de Lisboa, de modo a que podesse ser marcante a todos os que por ali passessem, e uma atração para os turístas.
Finalmente saiu o tão desejado tílulo: Túnel do Pombal elevado a Património Mundial da Humanidade. Sim, o Túnel fora imortalizado. É agora, o tão respeitado e desejado monumento que enche os olhos dos transeuntes que passam naquelas vias, em que o pó parece ouro.
E Pedrinho foi ganhando notoriedade nacional. Chegou a ter o slogan: "Por Tu, Gal".
E ia fazendo muitas coisinhas bonitas.
Pedrinho começou a frequentar a noite para conseguir dar vazão a todos os pedidos que lhe chegavam para estar com ele. Pedro ia beber copos com umas amigas e cedo descobriu a arte de engatar donzelas casadoiras.
E ia engatando aqui, engatando acolá, sem dó nem piedade.
Das meninas passou para o jogo. Lembro-me muitas vezes de o ver ali, no casino... ai como era o nome... ah, casino do Parque Mayer! Sim sr, recordo-me das noites em que dizia: "Com o que aqui ganhar, irei ajudar o povo do meu país. Irá tornar-se um exemplo europeu a seguir e um símbolo mundial". Toda a gente viu as fortunas que ele ganhou!!
Inquestionáveis as suas vitórias, e já muito cansado, foi convidado a tirar umas grandes férias (espero), para descansar dos tempos gloriosos a que nos levou. Nunca tivémos um défice tão alto! 6,83 por cento. Quem é que conseguiu que chegássemos tão alto? Realmente somos os maiores!
E assim, Pedrinho mostrou que tinha aprendido todos os ensinamentos que já vinham de inúmeras gerações, mas o que mais o marcou, foram os ensinamentos do vôvô Toni. Sem ele, nunca teria conseguido UMA FAMÍLIA ÀS DIREITAS!

Bush a ficar carocho!

Toma lá!

"Um texto sem contexto é pretexto para texto de rodapé".

12 agosto 2005

Oohhhh!!

10 agosto 2005

Caso de polícia!!

Isto já é preocupante. As frutas desapareceram todas sem deixar rasto...
Será que apodreceram com o calor?
É o drama; o horror...
Ainda por cima, agora estamos em Agosto. E, em agosto, frita o entrecosto. Entrecosto, temperado com limão, servido com pêssego e papaia, com sumo de pitanga e romã para a sobremesa... estou mesmo a ver!
Mas se queriam ser comidos, porque não disseram logo?

Maracujá sofre. Maracujá está sofrendo com a ausência da frutalhada.
Sumir sem dar uma satisfação? Isso não se faz.
Já estou mesmo a ver, foram todos para a rambóia e não disseram nada.
Devem estar todos liquidificados, num copo de vidro, com uns cubos de gelo!!

09 agosto 2005

Ora aí está!

XLVI

Deste modo ou daquele modo,
Conforme calha ou não calha,
Podendo às vezes dizer o que penso,
E outras vezes dizendo-o mal e com misturas,
Vou escrevendo os meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma cousa feita de gestos,
Como se escrever fosse uma cousa que me acontecesse
Como dar-me o sol por fora.
Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à ideia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras.
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.
E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,
Mas como quem sente a Natureza, e mais nada.
E assim escrevo, ora bem, ora mal,
Ora acertando com o que quero dizer, ora errando,
Caindo aqui, levantando-me acolá,
Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.
Ainda assim, sou alguém.
Sou o Descobridor da Natureza,
Sou o Argonauta das sensações verdadeiras.
Trago ao Universo um novo Universo
Porque trago ao Universo ele-próprio.
Isto sinto e isto escrevo
Perfeitamente sabedor e sem que não veja
Que são cinco horas do amanhecer
E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça
Por cima do muro do horizonte,
Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos
Agarrando o cimo do muro
Do horizonte cheio de montes baixos.

Alberto Caeiro 10-05-1914

07 agosto 2005

A Papaia safou-se!

Mais uma vez concordei em sair com a Papaia. A ideia de início não me agradou muito, até porque o destino era o JAMAICA!!!
Mas depois lembrei-me que o meu boss já me tinha dito que aquilo ia por boas andanças! Mas bem, pelo menos batemos o record: Estivémos 40 minutos lá dentro. Era impossível aguentar mais. Agora pergunto: O que é que é fixe ali? Ouvir Lenny Kravitz? Dançar Lenny Kravitz? Ouvir músicas que estavam na berra, quando, ainda ninguém imaginava que eu ia alegrar o planeta Terra? Não consigo perceber. Fui a pensar que ia encontrar rosas, e encontrei espinhos.
Então, depois dos tais 40 minutos de árduo sofrimento, lá viemos embora, rumo aos nossos aposentos, para um final mais aprasível.
No carro, a passar pela 24 de Julho, alguém se lembrou: Vamos ao Havana?
A ideia foi recebida com entusiasmo pela maioria dos presentes. Lá fomos nós!
Mas ainda não me tinham convencido plenamente. Ir para as Docas, para um sítio que eu não ia há uns 3 anos, que não curtia muito... hummmm...
Surpresa das surpresas, o Havana, sim sr., estava ao rubro.
A música, o ambiente, a bebedeira!... Ai, a bebedeira da Papaia!!
Gostei! Passarei por ali mais frequentemente.
Papaia, estás perdoada.
B. Leza nunca mais. Havana por enquanto!

03 agosto 2005

Pitanga, sem nada na manga

Mais uma ilustre fruta neste pomar!

Um bem haja!

01 agosto 2005

Simplesmente brutal!

Ó IP LIGHT

Alegre é o meu nome
Triste a minha sina
Se não tivesse idade para ter juízo
Até me enfiava na anfetamina

Queriam que eu fosse presidente
Pediram-me para avançar
Apenas com Portugal em mente
Como podia eu recusar?

Prometeram-me coroas de louros
Musas, medalhas, mil maravilhas
Avancei com a porra da candidatura
Quando apenas queria escrever redondilhas

Pensei que tinha chances
Que tinha uma candidatura sem falhas
Quem não quer estar nas fileiras
De um veterano de mil batalhas?

Mas assim que cavo a trincheira na terra dura
Aparece a candidatura do velho
Não era trincheira, era sepultura
Maldito sejas, Jorge Coelho!

Admirado não estou, porque estaria?
Basta olhar esta imagem do Lula
Maior é a queda de um grande homem
Quanto mais o povo o emula

Poupei-me de lágrimas e desilusões
A partir de agora fico na retranca
Pois duras são as penas e os dias
Do homem que não se manca

Mas eu e o Lula podemos chorar
Os nossos corações podem partir
Mas nunca quebrarão a alma
De um poeta de Alcácer-Quibir

Venham, pois, soldados e elefantes
Mandem uma chuva de setas pelos ares
Nunca conseguirão matar os infantes
Nem com mensalões, nem com Soares!

Um abraço do vosso furriel,
Manuel Alegre, refugiado em Brasília

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