21 fevereiro 2006

Na batida certa, o incerto é quase uma certeza
Os olhares fatais martelam na memória fecilitando o passado
Os gestos puros e sensuais de ingénua origem, fazem brotar lágrimas de saudade
A moça assustada, tremendo, quase se suicidou na fita de seda
Abraçados no abraço dos mortais, a imortalidade descia sobre ela

Delirante confusão espelha por entre o reflexo do desengano
Esbaforida, a esperança, não lhe perde o rasto. E vem, e fica, e espera, e fica!
Esboçado o sorriso num aperto de mãos que pára tudo. A emoção invade: ele e ela sabem. Arrepio!
O Tempo perdido nas horas teima em surpreender. Umas vezes por chegar cedo, outras por chegar tarde
Vai rosa, desabrocha e deixa a tua beleza perfumar o desejo que tem a mais bela essência!

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