22 dezembro 2005

Crónicas de Mariana 3

Lá vais tu Mariana, porta fora
Como quem foge do infinito que tem tudo, ou não tem nada.
Foges, corres intensamente,
Mas deixas-te ficar, onde o que te faça parar
Mereça o tempo que vais gastar.
Ficas, pensas, sentes.
O sol levanta-se e já é hora de continuar.
De cabeça levantada, vendo, olhando, admirando
Tudo o que encontras.
Devoras as palavras, os olhares, os gestos,
Aprecias e degustas até não haver mais sabor.
Por vezes cansada, nem notas o que te faz bem,
Mas acabas por senti-lo depois.
Entre um pensamento e uma almofada…
Entre uma advertência e um carinho.
Gestos que nos marcam,
Palavras que nos tocam,
Olhares que nos prendem!
Queres tudo, e não sabes nada.
Sabes mais o que não queres, queres muito do que não sabes,
E sabes que queres mais do que queres.
Tê-lo-ás. A seu tempo.
Cada passo tem seu sentido, seu significado,
Para que a caminhada seja agradável.
Não te admires Mariana, se nunca chegar ao fim,
Fica antes contente. Se tiveres que te incomodar, incomoda-te!
Não fiques é parada, Sem ficar, sem pensar, sem sentir!

Free Counter
Free Counter