27 junho 2006


Mar agitado este que me embala. Salpicos de sal na pele apimentada, que ardem nos olhos quebrando visões.
Silêncio de um falar entredentes, entrelinhas e cheio de um não querer falar, imponente.
O ar inquieto, esperando o fumo que se adivinha, asfixia. De repente, calmaria. Espera embalada numa noite fria. Fria ao ponto de provocar um daqueles arrepios, inquietantes.
O luar promete um desfecho...
Estou aqui, viva. E cada vez com mais vontade de viver!

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